quarta-feira, abril 29, 2009

A luz ténue
duma vela
cega-me
o olhar,

olho-me,
vejo-me,
observo-me,

ao som d´um espelho,

miro-me,
contemplo-me,
num Mar sem temp(l)o
onde a saudade aporta
no além-mar

no sonho do Argonauta.


Francisco Canelas de Melo

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