Oiço-te,
Ó grandioso Zéfiro,
Em escarpa íngreme
do monstruoso rochedo
engolindo
um céu nebuloso,
Oiço-te,
doce cantar
de um rouxinol
embebido num luar
matinal,
Oiço-te,
Mãe-Natura
Virgem
e Pura,
que clamas
por nós...
Oiço-vos,
Meus Irmãos,
Oiço-nos,
oiço,
Um cair de lágrimas em terra
dum sofrimento ardente,
sufocante e destruidor
das altas labaredas
alimentando nossa dor...
Chorai Irmãos da Mátria-Natura,
lágrimas de Druida,
em rios correrão,
até ao fim
da desventura.
Francisco Canelas de Melo
Belo, Belo... bebi estas palavras com a sede que não existe provocada pela plena abundância de chuva que abraça a terra entristecida e violada...
ResponderEliminarUm abraço primo,
A.
Já não me lembrava de ler palavras de tamanha beleza
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