sexta-feira, novembro 17, 2006

À Roger de Lunel

Leio, vivo, recordo
a visão dum passado,
de dor,
sangue,
morte...

Diário d´Escrivel
de Lunel,
Cavaleiro de Consciência,
Cruzado,
Guerreiro de Christo.

Vives,
imortal
no peito,
na Cruz
rubra de sangue,
sangue real...

Relatas a Vida,
a Morte ressucitada
deste pobre
rebanho
tresmalhado
d´Adhémar...

Lutas quase
morto
em busca d´algo...

Redenção,
a Vida que morre
em Morte que nasce...

Francisco Canelas de Melo

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