Isto
De julgarmos que somos sem sermos
E ficarmos vencidos
Nos ermos.
Isto
De recuarmos a Cristo
Com o sentimento humano
Dum ser profano.
Isto
De quedarmos confusos
Beijando as horas que rodopiam como fusos pelas ruas.
Isto
De pensarmos em mulheres todas nuas.
Isto
De meditar
De escrever
E de amar.
Tudo isto
È afinal viver
E sofrer
E matar aos poucos a centelha oferecida
Na despedida
Dum ventre que sangra.
António Barahona da Fonseca
in "Isto"
segunda-feira, junho 16, 2008
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