"O poeta vive só,
livre, peremptório, claro,
em estreita unidade com o corpo:
barro plástico para o Todo-Poderoso
esculpir a alma e o espírito
O poeta avança sobre o caos e as trevas,
contraditório, puro, sábio,
a sua vida está envolta em beleza:
o lustre opalino do pescoço das pombas,
os amigos imprevistos,
uma família espalhada plo mundo,
o Sol, a Lua, os gatos e as árvores
O poeta embriaga-se com água,
hidromel, chá de menta, ou súbito perfume
E inspira-se no ar d´atmosfera sagrada:
relê, Moisés, Cristo Jesus e Muhammad"
António Barahona
terça-feira, julho 07, 2009
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