quinta-feira, agosto 17, 2006

Bogalho de carvalho
ovo de serpente,
caído
em húmido chão,
completo de vida
obscura aos olhos,
humanos,
discriminantes
do que
vive na Vida,
Na Mátria-Natura.

Humano e desumano
ventre
desta cultura,
perdida,
esquecida,
envolta
por bruma
dum nevoeiro,
Neblina
renascida
pelas gotas
D´orvalho.

Francisco Canelas de Melo

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