Sepulcro repleto de pedras e de trevas
onde um rei chora perdidas rosas
A noite é um jardim de ossos
onde num banco de pérolas o corpo dia
tem os membros paralisados e frios
Só os olhos se movem
Ap longe o rei dorme por entre paredes de
hera, colunas de mármore azul
A noite é um arco, um ventre que conserva
o dia oculto
numa torre de brumas e de mistério
"Arte Régia" de António Cândido Franco
sexta-feira, julho 14, 2006
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