Lágrimas salgadas
caídas
em doiradas
ondas,
dumas
dunas
raiadas
d´um sol d´oiro.
Tu, Sebastião
choras
preso
num fado
fatalista,
deprimido
e descrento
dum povo
republicano
Vós, Pátria minha,
ergue-te Saudade
Saudosista
deste Povo
heróico
em crer,
histórico por Ser,
ainda,
em tão
vasto Império.
Francisco Canelas de Melo
sexta-feira, dezembro 29, 2006
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Alban Arthan

Alban Arthan...
Dia 22 de Dezembro pelas 00:22 ocorrerá o Solstício de Inverno...
Hoje é a noite na longa do ano, o dia mais curto do ano, o eterno balanço da Luz e das Trevas.
Segundo a Tradição, este momento designado por Alban Arthan, tem o profundo significado do renascimento. O novo nascimento da Luz, representado pelo crescer gradual das horas solares, apresenta o Caminhar iluminado de nossos passos...Assim hoje será dia de meditar, jejuar e preparar o "renascimento" que ocorrerá no interior de cada um de Nós...
Fiat Lux
Virei-a,
Luz,
chama
ardente
em negro
céu,
como
uma
strela
cintilante
que nos
guia...
Sete pontos,
Sete destinos
em Sete
vidas...
cumpridas,
ou por
cumprir.
Fazem de nós,
navegadores
de Céus
nunca
dantes
Sonhados.
Francisco Canelas de Melo
Luz,
chama
ardente
em negro
céu,
como
uma
strela
cintilante
que nos
guia...
Sete pontos,
Sete destinos
em Sete
vidas...
cumpridas,
ou por
cumprir.
Fazem de nós,
navegadores
de Céus
nunca
dantes
Sonhados.
Francisco Canelas de Melo
sexta-feira, dezembro 01, 2006
À um Amigo, Amigo...!
Um velho
Barbudo,
Bêbado
De eloquência
De Vida
Imensa.
Sorri,
Ri,
Vive
E chora
A Alma
Imersa
Na raiz
Da vida,
Na esperança
Da morte
Que liberta.
Francisco Canelas de Melo
Vi
A chama
Que clama
Em viver
Do brilho
Luzidio
A nascer…
do Mundo,
ventre da
Terra,
Sangue
Quente
De pedra,
Rocha,
Do monte
A nascer…
Dizem,
Palavras, vazias,
Cheias de Ar,
Quente,
morno,
e frio
em árido
deserto,
em húmido
Ser
Clemente
Em ver,
Viver,
Uma vida
Incerta,
Indiscreta
Mas certa
De Morrer!
Vox
Celestial…
Angelical,
Coro
Magnânimo
que cantas
em mim
Requiem
Aeternam
de Vida
de Morte
que clamas
em viver
em mim.
Sonho as sombras do meu Ser
a Eternidade
plena
criada para
Nós,
Homens,
de carne putrefacta.
Francisco Canelas de Melo
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