sexta-feira, outubro 20, 2006

Morte que clamas
em Viver
em Existir

Demora constante
de Existir,
de Sentir,
de...
de...

Quase Viver
envolto em
negro manto
de escuridão.

Trevas possuídas,
manifestações diabólicas
só salvas
pela lâmina
de minha espada...

Francisco Canelas de Melo

quarta-feira, outubro 18, 2006

Sinto-vos,
Cavaleiro!
Teu roto manto,
ainda imaculado
varendo o chão
empedrado
dum convento,
dum Templo.

Rocha=pedra,
dum cavaleiro
de nove,
em nove...

Em túnel jurado,
Amor, Fé, Esperança,
Viver
pela espada
embainhada.

Em selo marcado,
humilde servo,
cavalo, corcel
partilhado
por nós...

Escudo partido
como a vida
de Homem,
dia e noite,
luz e escuridão.

Três cores,
negro,
vermelho,
branco,
...grandioso Beausant!

Francisco Canelas de Melo

Thomar

Terra-mãe,
verbo vivo
resistente ao Tempo
a nós, Homens,
a vós, humanos,

Mantos que te guardam,
que te guardam?!

Nós, Portugal!
Vós, Porto do Graal...

Francisco Canelas de Melo
Ascendo em ti,
Pai Celestial..
Curvo-me de frio,
de dor, saudade, nostalgia
de Ti, de mim, do
Sanctus Celestialis.

Vivo, sobrevivo,
vivo, morro,
renasço
e digo,

Vida vivida
Vida perdida
Vida por viver
ergo-me da sepultura
e grito:

-Hoje serei LUX!!!

Vivo pela chama
que me ilumina,
candeia florescente
do sentimento doloroso
duma vida monótona.

Cerro-me
em despida cela,
palha no chão
de terra,
Aquece meu seco corpo...

E Vós, doce LUX,
Aqueces minh´Alma,
iluminas meu passos,
cada sentido do meu
Caminho...
Espero-te, Bomfim.

Francisco Canelas de Melo
Cruz de sangue,
cruz de carne
e sofrimento,
cruz de dor
em ombros suportada
por nós,
Homens do Mundo,
cruéis, duros, imortais
que vivem e morrem,
sonham e comem,
na ânsia dum
sopro, quase, divino.

Voz convocatória
do Altíssimo Chamamento

Olhai,
contemplai,
morte por vida,
vida por morte,
esperança renascida
dum grito...
duma...
Nova Vida.

Francisco Canelas de Melo