quarta-feira, outubro 18, 2006

Ascendo em ti,
Pai Celestial..
Curvo-me de frio,
de dor, saudade, nostalgia
de Ti, de mim, do
Sanctus Celestialis.

Vivo, sobrevivo,
vivo, morro,
renasço
e digo,

Vida vivida
Vida perdida
Vida por viver
ergo-me da sepultura
e grito:

-Hoje serei LUX!!!

Vivo pela chama
que me ilumina,
candeia florescente
do sentimento doloroso
duma vida monótona.

Cerro-me
em despida cela,
palha no chão
de terra,
Aquece meu seco corpo...

E Vós, doce LUX,
Aqueces minh´Alma,
iluminas meu passos,
cada sentido do meu
Caminho...
Espero-te, Bomfim.

Francisco Canelas de Melo

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