quinta-feira, abril 23, 2009

Ao Monsieur de Sainte-Colombe


O arco desliza
suave, melancólico,
dolente,

suave e forte,
mágico e (in)perfeito

as lágrimas
(es)correm,
mágicas
salgadas,
mergulham em nós...

Ouvintes do Passado
em Futuro dispersos,
incerto ao rumo
aprisionado ao som
d´um Fado,
de saudade (I)mortal
(Imtemporal Alma)

Ao som da Gamba
oiço o Uni Verso,
a Pátria Celeste,
o Centro do Todo-Mundo...

Aos Mestres
minha oração,
escrita ou poesia,
música ou paixão

Que imortal nota (intemporal)
vive em mim?


Francisco Canelas de Melo

Sem comentários: