sexta-feira, setembro 18, 2009

A Poesia é morta...
O Poeta para além
do Poeta; o Homem
cativo,
aprisionado ao
tudo-Mundo.

Já não me sinto
Poeta,
místico,
ou profeta...

A Poesia é Voz
morta,
palavra apagada
num estado
pós-sonhado.

Angústia de invisível
tinta,
gritando em pena
afiada

Penetrante em papel-abismo
para além-vida,
além-sonho,
além Poeta-invisível!

Francisco Canelas de Melo

1 comentário:

SradeLua disse...

Tocante... no todo...

Os meus cumprimentos