quarta-feira, abril 19, 2006

Caros Amigos,

Felizmente dirão alguns que lhe dei paz e sossego desta minha escrita...ou poderão dizer o contrário, mas um facto trágico levou a suspender essa contínua, quase-inspiração, de escrever.

Mas parece que irei torna-los a "chatear", alguns dirão aborrecer...

Tal como dizia uma amiga, poderá haver fases de menor inspiração, mas de breve recuperação. E direi eu, maior inspiração não será aquela que está na inconstância do que pensamos e escrevemos?! Será que, essas fases de morta inspiração, latente, que levam ao descrédito pessoal do autor, e talvez de alguns Poetas, não será realmente a prova da verdadeira inspiração?!

Bem eu quando escrevo, partilho o que sinto e penso dizer...Abro um porta, e deixo-a entre-aberta a minha consciência...por vezes abre-se toda, outras mesmo, fecha-se por completa. Mas direi eu, sonhador de palavras, que está poética está num meio insconciente da vigilia e dum sonho.

Hoje, meus Amigos, Sonhei fingir ser Poeta, fingir e sonhar, crer algo que só a poética nos permite fazer...Fingir e não mentir...Fingir e criar, imaginar tal como Pessoa sonhava seus heteronimos...

Sonhar o que será?!

Fingir um mundo ou viver outro Mundo?!

Seja o que for, é sempre um Sonho...palavra adjectiva da vontade querida e revelada duma profundidade submersa durante a consciência do consciente Humano...

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